quarta-feira, 26 de novembro de 2008

PROJETO DE INTERVENÇÃO

PROJETO DE INTERVENÇÃO


1 DADOS DE IDENTIFICAÇÃO DA INSTITUIÇÃO
Escola Municipal de Ensino Fundamental Olavo Pires.

1.1TÍTULO DO PROJETO
Incentivo ao hábito da leitura.

1.2 ENDEREÇO
Rua Andréa,5039 –Bairro Aponiã.

1.3 DIREÇÃO
Alzira Barros

1.4 PERÍODO DE EXECUÇÃO
05/09/2008 a 30/09/2008.

2 DADOS DE IDENTIFICAÇÃO DA ACADÊMICA

2.1 INSTITUIÇÃO
Faculdade de Ciências Administrativas e Tecnologia – FATEC-RO.
2.2 Curso: Pedagogia
2.3 Habilitação: 6º período
2.4 Docente: Edna Cordeiro
2.5 Acadêmica: Chalina Santana da Silva Nobre

3 DIAGNÓSTICO

3.1 ASPECTOS: GEOGRÁFICO E FÍSICO

A escola encontra-se no bairro da zona norte na cidade de Porto Velho – RO, é uma área muito urbanizada, no entorno da escola há iluminação pública, asfalto, calçada, na rua Andréa que faz esquina com a Av. Calama onde há um semáforo e também há um campo de futebol nas proximidades.
O prédio não é novo mas está bem conservado é todo murado, com 7 salas de aula que possuem ventiladores e boa iluminação; biblioteca com ar-condicionado, 1 televisão e 2 aparelhos de DVD e amplificador; 1 secretaria que tem ar-condicionado mas está com defeito e também 1ventilador funcionando, 1 computador com impressora, 1 banheiro para os funcionários ; sala da diretoria com 1 ar-condicionado, 1 freezer, 1 geladeira 1 computador e impressora em bom estado de conservação; cozinha com fogão, geladeira e armário; depósito de merenda com 1 freezer; sala de professores com ar-condicionado; banheiros feminino e masculino para os alunos; bebedouro, a maioria está em ótimo estado de conservação e funciona tecnicamente; pátio coberto com mesas de refeitório, vários cartazes com informações e com tabalhos dos alunos.

3.3 ASPECTOS ADMINISTRATIVO, PEDAGÓGICOS E SOCIAIS

O corpo técnico é composto pela diretora, que foi eleita pela comunidade escolar, vice-diretora, supervisoras, orientadores, secretária e auxiliares de secretaria, merendeiras e professores. Os recursos financeiros são administratados pela diretora com a colaboração dos funcionários.


4 JUSTIFICATIVA

Neste trabalho uma reflexão aos profissionais de educação envolvidos com a tarefa não só de ensinar, mas preparar o indivíduo, sobre a importância da formação de conceitos de leitura para cidadãos participantes e conscientes de sua atuação na sociedade. Por compreender a oportunidade que o ambiente escolar traz, para ensinar a leitura como uma fase formativa do ser humano, que em interação com as demais atividades sociais, cria as diferentes possibilidades de construção e reconstrução de conceitos sobre as coisas do mundo e incentivo ao hábito de leitura aos educandos nessa instituição.0

4.1 PRINCIPAIS DEMANDAS DO PROJETO
Alunos do ensino fundamental do turno vespertino.

5 FOCO ESTRATÉGICO

Desenvolver atividades relativas a leitura com alunos do1º e 2º ano do ensino fundamental do turno vespertino.

6 OBJETIVOS

6.1 OBJETIVO GERAL

Realizar atividades de incentivo ao hábito da leitura para alunos do 1º e 2º ano do Ensino Fundamental.

6.2 OBJETIVOS ESPECÍFICOS

Realizar tarefas de reforço com leitura e escrita com os alunos do 1º e 2º ano do ensino Fundamental.
Executar atividades de leitura, como contações de histórias, produção de textos e debates relacionados a estes.

7 RESULTADOS ESPERADOS

Que os 24 alunos do 1º e 2º ano atendidos por este projeto sintam-se motivados a realizarem as atividades escolares e que desenvolvam as capacidades de leitura e escrita.

8 METODOLOGIA

• Auxílio no horário de reforço;
• Contação de história;
• Apresentação de vídeo de história infantil;
• Monitoramento de jogos e brincadeiras.

9 CRONOGRAMA

DATA AÇÃO RECURSO
11/09 a 17/09/08 Atividades de leitura e escrita -
18/9/08 Exibição de vídeo e teatro com fantoches -
22/09/08 Atividades de leitura e escrita _
23/09/08 Atividade com jogos pedágogicos -
24/09/08 Atividade de leitura -
25/09/08 Brincadeiras pedagógicas -
26/09/08 Atividade de escrita -
29/09/08 Exibiçao de vídeo -
30/09/08 Atividades de reforço com leitura -


REFERÊNCIAS

De Paula Elaine; De Paula Giovani; Gonçalves José Luiz. A Importância da Leitura na Educação Infantil e Séries Iniciais Como Instrumento de Informação, Aprendizagem e Lazer. Disponível em
Furasté, Pedro Augusto. Normas Técnicas para o Trabalho Científico Elaboração, Formatação e Explicitação das Normas da ABNT.14. ed. Porto Alegre: [s.n], 2006.

Pereira Elinéia Silva, Pereira Luana dos Santos, Monografia Leitura: Produção escrita e conhecimento, 372.4/ S 586 i, Porto Velho. 2006 – FATEC -RO.

quinta-feira, 13 de novembro de 2008

7 saberes necessários -Edgar Morin

Introdução sintética

Morin inicia, dizendo que a educação ensina conhecimentos e saberes. Porém nunca se ensina o que é o conhecimento, onde o seu maior problema é o erro e a ilusão.
Traduzindo que todo conteúdo que é repassado, pode existir um erro na sua reconstrução.
Porque o ensino fragmentado, sem contexto esclarecido, impede a capacidade de aprendizagem.
Morin diz: “Não se pode conhecer as partes sem conhecer o todo, nem conhecer o todo sem conhecer as partes”.
Portanto o indivíduo não pode viver sem interagir, porque faz parte da sociedade e a sociedade somos nós.
E para que isso aconteça é necessário convergir todas as disciplinas conhecidas para a identidade e condição humana.
Porque segundo o autor, a historia tem que ser ensinada pois houve muitas coisas inesperadas e não temos certeza do futuro.
Dentro dessa analise conhecer o nosso planeta e os processos de todas as ordens, econômicas, ideológicas, sociais é difícil e complexo é verdadeiro desafio para o conhecimento.
Mas é importante com toda essa complexidade universal o individuo preparar-se e ter consciência social que o leva a cidadania e a exercer sua responsabilidade.
A ética do gênero humano está se desenvolvendo a partir da união e ao mesmo tempo da fragmentação do planeta, quem sabe ao superarmos esse caos talvez começaremos a civilizar a terra.

quarta-feira, 12 de novembro de 2008

Resenha do 3º cap. de didática - Libâneo

Teoria da instrução e do ensino


¹Chalina Santana Nobre
Elisângela Costa Brizard


O autor aborda, em especial, os vínculos da didática com os fundamentos educacionais. A didática como atividade pedagógica escolar, ou seja, como mediação escolar entre objetivo e conteúdos do ensino. Tem como termos fundamentais, os objetivos sócio-pedagógicos, os conteúdos escolares, os princípios didáticos, os métodos de ensino aprendizagem, as formas organizadas, do ensino, aplicação de técnicas e recursos, controle e avaliação da aprendizagem.
O objetivo de estudo é o processo de ensino que é uma conseqüência de atividade do professor e dos alunos com resultado de assimilação de conhecimentos e habilidades.
O processo didático está relacionado entre ensino e aprendizagem com elementos constitutivos da didática que são os conteúdos das matérias, ação de ensinar, ação de aprender.
Para continuar nossa pesquisa vemos aqui algo sobre tendências pedagógicas no Brasil a tradicional e progressivista.
A tradicional vê a didática como uma disciplina normativa, com regras e procedimentos padrões, centrando a atividade de ensinar no professor e usando a palavra como o principal recurso pedagógico já a progressivista entendida como direção da aprendizagem, o aluno é o sujeito desse processo e o professor deve oferecer condições propícias para estimular o interesse dos alunos, podemos observar que a finalidade de ensino é determinada pelos principais objetivos da atuação docente que deve observar se o desenvolvimento do aluno está de acordo com o resultado esperado.
Para que consiga bons resultados o professor deve ter conhecimento do planejamento escolar que no texto o autor levanta os principais pontos, ajudar o aluno a fazer uma assimilação da educação escolar com o contexto de vida, dominar o conteúdo e fazer uma relação com a vida prática, ter capacidade de dividir a matéria em módulos, conhecer as características sócio-culturais e individuais dos alunos, ter domínio de métodos de ensino (não adianta ter conhecimento de conteúdos sem saber como ensinar) ter conhecimento dos programas oficiais, manter-se bem informado ou atualizado. A direção de ensino e aprendizagem requer outros procedimentos do professor e para a avaliação os procedimentos ainda são outros. O profissional deve exercita o pensamento para descobrir constantemente as relações sociais reais que envolvem sua disciplina e a sua inserção nesta sociedade globalizada, ou seja, o aluno deve entender a associação do que está aprendendo e para que serve no seu cotidiano.
O professor deve estimular o aluno a utilizar o aprendizado escolar na vida pratica assim estimulando o interesse individual.

Fonte: DIDATICA, José Carlos Libâneo, ed. Cortez,1994.
1 Acadêmicas do 4º período de Pedagogia da FATEC-RO.


Porto Velho, 18 de agosto de 2007.

gestão democrática

Caderno 5: O diretor, o Conselho Escolar e a gestão democrática na escola



Como vimos, a efetivação de uma lógica de gestão democrática é sempre processual e, portanto, permanente vivência e aprendizado. É um processo eminentemente pedagógico, que envolve, entre outros, o conhecimento da legislação, a discussão e a participação nas modalidades de provimento ao cargo de dirigente escolar, a implantação e consolidação de mecanismos de participação, tais como Conselho Escolar.
Em uma unidade escolar, normalmente, o diretor assume o papel de coordenador das atividades gerais da escola e, nesse sentido, assume um conjunto de responsabilidades a serem partilhadas com os diferentes segmentos da escola. Há alguns anos, o diretor centralizava em suas mãos a tomada de decisões e pouco partilhava com as comunidades local e escolar. A complexidade das tarefas de gestão e organização da escola, o avanço teórico-prático da educação e de sua gestão, a democratização das relações escolares e a rediscussão das formas de escolha dos diretores começam a interferir nessa lógica tradicional de gestão. Isso quer dizer que a organização e a gestão da escola passam a ser assunto dos diferentes segmentos que compõem as comunidades local e escolar. Nesse cenário, questões como avaliação educacional, planejamento escolar, calendário, projeto político-pedagógico, eleições, festas e muitas outras atividades e decisões contam com a participação cada vez maior dos pais, dos estudantes, dos professores, dos funcionários, entre outros.
Essas mudanças acarretam a necessidade de se pensar o processo de organização e os mecanismos de participação na escola e, ainda, de estruturar a gestão com a participação de outros membros além do diretor. Nessa direção, algumas escolas passam a ter uma equipe gestora, contando com coordenadores, supervisores, vice-diretor(es), professores etc., que trabalham coletivamente com o diretor, buscando soluções e alternativas para melhorar o funcionamento das escolas.
Mas não é só isso. Muitas escolas têm experimentado o fortalecimento do Conselho Escolar como espaço de decisão e deliberação das questões pedagógicas, administrativas, financeiras e políticas da escola. Ou seja, essas escolas vêem o Conselho Escolar como um grande aliado na luta pelo fortalecimento da unidade escolar e pela democratização das relações escolares.
O processo de democratização da escolha de diretores tem contribuído para se repensar a gestão escolar e o papel do diretor. Há uma tendência crescente de entender o diretor como líder da comunidade e como gestor público da educação e não como mero representante ou preposto de um determinado governo. Refletindo sobre os diretores eleitos, Paro afirma que
parece que o diretor consegue perceber melhor, agora, sua situação contraditória, pelo fato de ser mais cobrado pelos que o elegeram. Esse é um fato novo que não pode ser menosprezado. À sua condição de responsável último pela escola e de preposto do Estado no que tange ao cumprimento da lei e da ordem na instituição escolar, soma-se agora seu novo papel de líder da escola, legitimado democraticamente pelo voto de seus comandados, que exige dele maior apego aos interesses do pessoal escolar e dos usuários, em contraposição ao poder do Estado. Isto serviu para introduzir mudanças na conduta dos diretores eleitos, que passaram a ver com as solicitações de professores, funcionários, estudantes e pais” (PARO, 2001, p. 69).


Esse processo de mudança, que amplia o estabelecimento de ações compartilhadas na escola e fortalece a forma de organização coletiva, com a estrutura de equipe gestora, e a criação e atuação dos Conselhos Escolares têm se mostrado um dos caminhos para se avançar na democratização da gestão escolar. Nessa direção, definir claramente as atribuições e o papel político da equipe gestora e do Conselho Escolar é fundamental. De igual modo, é necessário destacar as atribuições comuns das duas instâncias e suas formas de articulação político-pedagógica.
A esse respeito, Paro (2001, p. 81-82) afirma que,
inteirado o conselho numa política mais ampla da gestão escolar, parece que outra importante questão a ser enfrentada refere-se à necessidade de uma definição mais precisa de suas funções, dotando-o de atribuições e competências que o tornem coresponsável pela direção da escola, sem provocar choque de competências com o diretor [...]. Uma solução que se poderia imaginar para essa questão é a de dotar o conselho de escola de funções diretivas, semelhantes às que tem hoje o diretor. Dessa forma, o responsável último pela escola deixaria de ser o diretor, passando a ser o próprio conselho, em co-responsabilidade com o diretor, que dele também faz parte. A vantagem desse tipo de solução é que o conselho, na condição de entidade coletiva, fica menos vulnerável, podendo tomar medidas mais ousadas, sem que uma pessoa, sozinha, corra o risco de ser punida pelos escalões superiores. Supõese que, assim, o dirigente da escola (o conselho) detenha maior legitimidade e maior força política, posto que representa todos os setores da escola. Seu poder de barganha e sua capacidade de pressão, para reivindicar benefícios para a escola, seriam, também, superiores ao do diretor isolado.
A democratização da gestão por meio do fortalecimento dos mecanismos de participação na escola, em especial do Conselho Escolar, pode-se apresentar como uma alternativa criativa para envolver os diferentes segmentos das comunidades local e escolar nas questões e problemas vivenciados pela escola. Esse processo, certamente, possibilitaria um aprendizado coletivo, cujo resultado poderia ser o fortalecimento da gestão democrática na escola.
Nesse processo, o conhecimento e o redimensionamento da legislação, visando garantir reais possibilidades de participação e organização colegiada, são fundamentais para a garantia da democratização das relações e do poder na unidade escolar. Por outro lado, fortalecer instâncias de participação, como o Conselho Escolar, buscando formas de ampliar a participação ativa de professores, coordenadores, orientadores educacionais, estudantes, funcionários, pais de estudantes e comunidade local é muito importante para a efetivação de um processo de gestão inovador que expresse, a cada dia, as possibilidades de construção de uma nova cultura escolar.

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Atributos da liderança

OS 12 MAIORES ATRIBUTOS DA LIDERANÇA

"Liderança" é um tema que vem sendo discutido desde os mais remotos tempos pelo homem. Ser líder, formar líderes, parece ser um desafio constante do homem e das organizações. Aqui vão alguns resultados de pesquisa feitas na Europa com mais de 500 executivos de todos os tipos de industria. Essa pesquisa é muito interessante. Ela mostra coisas simples, objetivas e fornece conselhos úteis para todos nós que desejamos vencer, alcançar o sucesso pessoal e profissional.
Espero que a leitura atenta destas descobertas e seus comentários possam trazer benefícios reais aos leitores.
DISPOSIÇÃO PARA TENTAR O QUE NÃO FOI TENTADO ANTES

Nenhum empregado deseja ser guiado por um administrador a
quem falte coragem e autoconfiança. É o estilo de liderança positiva aquele eu ousa nas tarefas e se vale de oportunidade não tentadas anteriormente.
Um Gerente de Vendas bem sucedido irá às ruas e venderá junto com seus vendedores quando o mercado está difícil ou quando o pessoal de vendas encontrar-se sob extrema pressão. Tal gerente sabe que se arrisca a tornar-se impopular. Contudo, ao liderar pelo exemplo, manterá a motivação da equipe.

AUTO MOTIVAÇÃO
O Gerente que não consegue se auto-motivar não tem a menor chance de ser capaz de motivar os outros.
UMA PERCEPÇÃO AGUDA DO QUE É JUSTO
Esta é uma grande qualidade de um líder eficaz e a fim de ter o respeito da equipe, o gerente deve ser sensível ao que é direito e justo. O estilo de liderança segundo o qual todos são tratados de forma justa e igual sempre cria uma sensação de segurança. Isso é extremamente construtivo e um grande fator de nivelamento.
PLANOS DEFINIDOS
O líder motivado sempre tem objetivos claros e definidos e planejou a realização de seus objetivos. Ele planeja o trabalho e depois trabalha o seu plano coma participação de seus subordinados.
PERSEVERANÇA NAS DECISÕES
O gerente que vacila no processo decisório mostra que não está certo de si mesmo, ao passo que um líder eficaz decide depois de ter feito suficientes considerações preliminares sobre o problema. Ele considera mesmo a possibilidade de a decisão que está sendo tomada vir a se revelar errada.

Muitas pessoas que tomam decisões erram algumas vezes. Entretanto, isto não diminui o respeito que os seguidores têm por elas. Sejamos realistas: um gerente pode tomar decisões certas, mas um líder eficaz decide e mostra sua convicção e crença na decisão ao manter-se fiel a ela, sabendo, no entanto, reconhecer quando erra. Assim, seu pessoal tem força para sustentar aquela decisão junto com o gerente.
O HÁBITO DE FAZER MAIS DO QUE AQUILO PELO QUAL SE É PAGO
Um dos ônus da liderança é a disposição para fazer mais do que é exigido do pessoal. O gerente que chega antes dos empregados e que deixa o serviço depois deles é um exemplo deste atributo de liderança.
UMA PERSONALIDADE POSITIVA
As pessoas respeitam tal qualidade. Ela inspira confiança e também constrói e mantém uma equipe com entusiasmo.
EMPATIA
O líder de sucesso deve possuir a capacidade de colocar-se no lugar de seu pessoal, de ser capaz de ver o mundo pelo lado das outras pessoas. Ele não precisa concordar com essa visão, mas deve ser capaz de entender como as pessoas se sentem e compreender seus pontos de vista.
DOMÍNIO DOS DETALHES
O líder bem sucedido entende e executa cada detalhe do seu trabalho e, é evidente, dispõe de conhecimento e habilidade para dominar as responsabilidades inerentes à sua posição.
DISPOSIÇÃO PARA ASSUMIR PLENA RESPONSABILIDADE
Outros ônus da liderança é assumir responsabilidade pelos erros de seus seguidores. Caso um subalterno cometa um erro, talvez por incompetência, o líder deve considerar que foi ele quem falhou. Se o líder tentar mudar a direção dessa responsabilidade, não continuará liderando e dará insegurança a seus seguidores. O clichê do líder é: "A
responsabilidade é minha".
DUPLICAÇÃO
O líder de sucesso está sempre procurando maneiras de espelhar suas habilidades em outras pessoas. Dessa forma ele faz os outros evoluírem e é capaz de "estar em muitos lugares diferentes ao mesmo tempo".
Talvez este seja um dos maiores atributos de um líder: ser capaz de desenvolver outros lideres. Pode-se julgar um líder pelo número de pessoas em que ele refletiu os seus talentos e fez evoluir.

UMA PROFUNDA CRENÇA EM SEUS PRINCÍPIOS
A expressão "A menos que batalhemos por alguma causa, nos deixaremos levar por qualquer causa" resume bem a importância de ter-se uma causa pela qual valha a pena viver e trabalhar. Nada cuja aquisição tenha valor é muito fácil. O líder de sucesso tem a determinação de atingir objetivos não importando os obstáculos que surjam pelo caminho. Ele acredita no que está fazendo com a determinação de batalhar por sua realização.

Minha sugestão é a de que você leia uma, duas ou três vezes cada um desses atributos e medite cada um deles à luz de sua própria realidade como um profissional que tem a função de gerenciar, comandar, liderar pessoas. Detenha-se sobre cada um dos atributos e dê a você mesmo uma nota de zero a 10 em cada um deles, fazendo um propósito de auto–aperfeiçoamento. Repita essa auto-avaliação semanalmente

Resenha do filme sociedade dos poetas mortos

Sociedade dos poetas mortos



Chalina Santana da Silva Nobre
4º período H de Pedagogia



Fala sobre uma escola tradicional que em seu sistema parece muito com o regime militar que sabemos na época havia uma hierarquia que não devia se desobedecida, até na escola havia punição física para os desobedientes, com o consentimento dos pais e da sociedade. O livre pensar era proibido. Ela formava para que com o intuito de que seus formandos entrassem nas melhores universidades, ou seja, seus métodos ultrapassados baseavam-se em repetições como exemplo uma cena que em uma solenidade repetem o que chamam de 4 pilares da escola – Disciplina tradição, honra, excelência isso era o que tinham como base, assim formando repetidores e não pensadores.
Os estudantes eram coagidos e aceitavam tudo. Até mesmo porque seus pais assim o queriam. Ainda diziam que era o melhor para eles.
Sem perguntar se é isso era o que queriam. Até que com a saída de um professor chega o professor Keating ex-aluno dessa mesma escola, que na juventude fazia parte de um grupo de rapazes que se encontravam às escondidas para expor sua criatividade e se divertirem esse grupo se intitulava A Sociedade dos Poetas Mortos, que alguns alunos ao conhecerem essa historia resolvem fazer o mesmo, o professor inovou suas aulas com irreverência e animação conquistando-os e valorizando a criatividade de cada um, influenciando-os a pensarem por si mesmos. Toma uma atitude corajosa, foge dos padrões. Os faz criar e entender o mundo. Com isso passam a seguir suas vocações e não a imposição de seus pais. Ruim o momento em que um aluno ao enfrentar seu pai vai à busca do seu sonho e diante da severidade de seu pai e não encontrando outra solução suicida-se.
A escola pressionada pela sociedade, depois de observar o comportamento dos alunos, decide por a culpa no professor Keating. Mas ele não ficou sozinho, seus alunos entenderam sua posição e não se deixaram levar pela opressão e se uniram ponto em prática o que aprenderam com ele.
O filme detalha a ditadura com precisão, e o comportamento dos docentes em relação a isso é considerável uma vez que são apenas repetidores de conteúdos. Sem em nenhum momento vermos atitude de oposição a não ser com a chegada do professor keating que apesar de ter sido aluno daquela escola, escolhe fazer diferente, utilizando seu conhecimento para modificar a nova geração, acreditando ser uma chance para eles de serem diferentes do que lhes impõem a sociedade.









Com esse filme fica fácil entender o quanto é importante o papel do professor, que como educador deve estimular a formação de cidadãos, críticos, criativos, responsáveis e pensadores para que no futuro, tenhamos uma sociedade com mais igualdade.
Que saibam distinguir o certo e o errado se livrando de problemas que muitas vezes dependem disso.
Nesse tempo onde a tecnologia faz parte das nossas vidas como a internet, por exemplo, o perigo de que valores morais sejam deturpados é grande e o dever do educador é ajudá-los a distingui-los.

Liderança docente

VOCÊ É LIDER DE SUA VIDA

César Souza, autor de "Você é o líder de sua vida", agora também lançado em Portugal, responde exclusivamente para o Portal NetEducação, sobre como aplicar sua teoria e prática para os professores. Leia e envie um e-mail para ele com a sua posição e seus comentários, através do Portal NetEducação.

Entrevista

Nas escolas, um dos maiores desafios dos educadores é aguçar a curiosidade dos jovens e despertar o interesse e a motivação para continuar aprendendo. Se a motivação para o verdadeiro líder encontra-se dentro dele mesmo, como trabalhar externamente para que o seu motivo desperte interiormente?

RESPOSTA: O papel do líder educador é despertar nos outros o desejo para aprender algo. Não é ensinar. É ajudar os outros a aprender. Assim, cabe ao educador criar um clima de aprendizagem, com comportamentos, hábitos, mecanismos que ajudem os outros a aprender. Uma vez um mestre de obras de uma empresa de construção me disse que ¿aprendizagem se dá por sucção!¿ ou seja, os alunos têm de ter o desejo de aprender, de fazer sucção. O papel do líder educador é criar essas condições. O verdadeiro líder forma outros lideres e não apenas seguidores. Assim sendo, precisa despertar curiosidade, iniciativa, capacidade de perguntar, criatividade, capacidade de enfrentar riscos. Tudo isso em vez do papel tradicional onde professores desejam muitas vezes formar alunos obedientes que saibam dar respostas em vez de formular perguntas.

Atualmente nas escolas é defendido o trabalho cooperativo ao invés do trabalho competitivo. Nas empresas acontece a formação de grupos de trabalho numa perspectiva de cooperação, mas o que regula o mercado é a concorrência, ou seja, a competição. Trazendo para a ambiência escolar, como delimitar a tênue linha que separa o grupo (que coopera) da equipe (que compete)?

RESPOSTA: A melhor forma de competir é cooperar. Ou seja para sermos competitivos temos de saber montar e operar parcerias com fornecedores, com comunidades, com outros departamentos da empresa e em alguns casos com concorrentes pois as vezes consórcios e joint ventures são necessários. A melhor forma de competir, é cooperar!. A Palavra chave não existe: COO-PETIÇÃO
A liderança exercida em tempo integral não restringe a visão de mundo da pessoa que a exerce? Para ser um bom líder não é preciso também ter sido liderado em algum momento? Ou até, no momento em que se liderar?

RESPOSTA: Não . Liderança Integral não significa liderar o tempo todo. Significa ser coerente nas diversas dimensões da vida. Ser líder no trabalho e ter os mesmos princípios em casa e na comunidade. Não ser incoerente, ou seja, apregoar coisas quando está engravatado no escritório e cometer deslizes em casa com filhos, ou com a namorada depois. Esse o sentido de Líder Integral. Claro que o bom líder sabe ser liderado e mesmo quando lidera abre espaço para a liderança dos outros. O Líder Integral sabe também ser liderado pelos outros em casa, no escritório e na comunidade

Como avaliar do ponto de vista pessoal, se a liderança exercida, de fato desperta a vontade dos outros de serem líderes ou apenas referenda um discurso politicamente correto frente a esse líder?

RESPOSTA: Difícil essa resposta. Mas o verdadeiro líder sabe distinguir quando sua equipe é sincera ou quando está apenas jogando para a platéia. Quando o líder dá o melhor de si e é sincero, sua equipe tende a dar o melhor de si e as pessoas tendem a ser sinceras. Quando o líder joga para a platéia, as pessoas percebem e fazem o jogo de fingimento. A chave está em como líder se posiciona frente a sua equipe. Equipes são espelho, são reflexos de seus líderes.

Qual é o principal valor humano que norteia as ações de um líder?
RESPOSTA: São 3 valores chave: Integridade, integridade e Integridade!

terça-feira, 11 de novembro de 2008

Anexos do projeto da voz

Doenças relacionadas à voz
Este capítulo é dirigido aos profissionais da voz, entre eles os meus ex-colegas Professores da UFRRJ. É um resumo do trabalho "A Voz do Professor: relações entre trabalho, saúde e qualidade de vida" (de Regina Z. Penteado, Isabel M.Teixeira e Bicudo Pereira - Rev. Bras.de Saúde Ocupacional, 1995/96, vol.25, p.109-129) e também um apanhado de artigos encontrados na Internet.
Além dos Professores, outros profissionais da voz são:
Médicos e Agentes de Saúde, Assistentes Sociais, Extensionistas, Pastores (da alma), Cantores, Atores, Políticos, Leiloeiros, Locutores, Peão ponteiro de "comitiva" e todos aqueles que fazem o uso profissional da voz.

A voz é o instrumento de trabalho de aproximadamente 25% da população economicamente ativa, que dela depende todos os dias para alcançar o sucesso em suas ocupações. Por outro lado, o Brasil é o segundo país do mundo em incidência de câncer da laringe. Esta doença é evitável, pois está associada ao vício de fumar em aproximadamente 95% dos casos. É um câncer de fácil diagnóstico e altamente curável na fase inicial, quando se expressa apenas por uma rouquidão. Mas lembre-se:
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Rouquidão persistente (que dura mais de dez dias), deixa de ser uma simples infecção, precisa de tratamento médico e é considerada um dos 7 sinais de alerta de Câncer, segundo a União Internacional contra o Câncer - UICC
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As relações entre trabalho e saúde foram abordadas mais claramente a partir da Encíclica Pacem in Terris, em 1963, pelo Papa João XXIII, que pregava o direito às condições adequadas de trabalho que não fossem lesivas para a saúde.
No Brasil, a 2a. Conferência Nacional de Saúde do Trabalhador, realizada em Brasília em 1994, ao criar comissões de saúde do trabalhador, determinou que estas deveriam "não só evitar acidentes, mas também garantir a saúde do trabalhador".
A VOZ E A SAÚDE
A voz é o som básico produzido pela laringe, por meio da vibração das cordas (tecnicamente chamada de pregas) vocais. A voz expressa as condições individuais (físicas ou emocionais) e, se o indivíduo não estiver em condições saudáveis, a voz deixará transparecer algum problema, ocasionando qualidade vocal disfônica, que pode vir a comprometer a fala e a comunicação.
Estudo realizado em 1989 por M. Calas mostrou que 96% dos Professores entrevistados sofriam de fadiga vocal, 86% tinham lesões (frequentemente nódulos) e 85% usavam técnica vocal falha.

Sala com muitos alunos (como a da foto) exige do professor esforço extra da laringe, podendo causar disfonias.
Dados de 1995 relativos a licenças de saúde para professores, mostram que as doenças do aparelho respiratório se destacam como a maior causa de afastamento: "entre as doenças do aparelho respiratório estão as referentes à laringe e faringe, órgãos estes responsáveis também pela fala, principal instrumento de trabalho do professor".
Thomé de Souza, em 1997, estudando Professores da Secretaria Municipal de Ensino de São Paulo, constatou que a maior parte não sabia avaliar se suas vozes necessitavam de cuidados, embora 75% apresentassem "irritação na garganta", 62% relatassem rouquidão e cansaço ao falar, 47% pigarro e 37% já tivessem "perdido a voz".
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A voz do Professor é vulnerável ao tempo e ao uso inadequado, sem cuidados especiais, devendo ser tratada como voz profissional. As condições de sua rotina de vida e trabalho, apresentam situações estressantes e fatores de risco para a sua saúde vocal e geral.
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O QUE É BOM PARA A SUA SAÚDE VOCAL
1. Beber 7 a 8 copos de água por dia
2. Procurar atendimento especializado se usar a voz na profissão
3. Pastilhas, sprays ou medicamentos, só indicados por Médicos
4. Evitar automedicação e soluções caseiras (gengibre, romã, etc.)
5. Repouso da voz, após cada "apresentação" pública
6. Usar roupas leves e evitar refrigerantes, gorduras e condimentos
7. Realizar exercícios regulares de relaxamento, avaliações auditivas e fonoaudiológicas periódicas
8. Manter a melhor postura da cabeça e do corpo durante a aula, a fala ou o canto.
O QUE É MAU PARA A SUA SAÚDE VOCAL
1. Fumo, álcool, drogas e poluição
2. Tossir, gritar muito ou pigarrear
3. Cantar ou gritar quando gripado
4. Falar em locais barulhentos (Olha o professor aí, gente...)
5. Mudanças bruscas de temperatura
6. Ambientes com muita poeira, mofo, cheiros fortes, especialmente se você for alérgico.




Lista consensual inicial de conceitos e evidências cientifícas reconhecidas na área de voz falada e cantada

O que é voz.
Sob o ponto de vista fisiológico, a voz humana pode ser definida como sono produzido pela passagem do ar pelas pregas vocais e modificado nas cavidades de ressonância e estruturas articulatórias.
Sobre voz normal.
Não existe uma definição aceitável de voz normal, por falta de padrões ou limites definidos, e, portanto, o conceito mais correto é a voz adaptada, ou seja, em que a pessoa ou trabalhador demonstra estabilidade e resistência ao uso especifico, laborativo e/ou social, que habitualmente faz da voz.
Conceito de voz falada.
É a voz utilizada na comunicação oral, e fornece ou transparece informações físicas e culturais do individuo.
Conceito de voz cantada.
É uma forma de comunicação oral, utilizada no canto e traduz características especificas relacionadas a modificações fisiológicas, acústicas e musicais.
Voz profissional.
É definida como a forma de comunicação oral utilizada por pessoas que dela dependem para sua atividade ocupacional.
Conceito de disfonia. Graus de intensidade e limitação vocal.
É o principal sintoma de distúrbio da comunicação oral, no qual a voz produzida, apresenta dificuldades ou limitações em cumprir seu papel básico de transmissão da mensagem verbal e emocional do individuo. Uma disfonia representa toda e qualquer dificuldade ou alteração na emissão natural da voz. Portanto, toda disfonia é uma limitação vocal, podendo ser classificada em um dos quatro graus de intensidade:
Grau leve – disfonia eventual ou quase imperceptível.
Grau moderado – percebida continuamente, a voz é audível com oscilações e o trabalhador apresenta fadiga e tem necessidade de interrupções em suas atividades ocupacionais.
Grau intenso – disfonia constante, a voz torna-se pouco audível e o trabalhador não consegue desempenhar suas atividades.

A importância da voz para a comunicação na educação

A importância da voz para a comunicação na educação

Introdução
Compreendemos a necessidade da voz na comunicação e buscamos conhecer um pouco desse instrumento tão utilizado e que ao longo do tempo tem mostrado a importância de identificar problemas e significados na evolução dos meios de comunicação.
Não obstante, entendermos o desenvolvimento de um bom trabalho expositivo, depender de uma boa utilização desse essencial instrumento de comunicação, a voz.
Como por exemplo, a dicção, a sonoridade e outros que aspectos que merecem ser estudados por educadores e outros profissionais que utilizam a voz como ferramenta de trabalho, principalmente para mantê-la saudável.
É preciso contextualizar a importância da voz em nossas vidas, por meio da voz de nossa mãe, temos o primeiro contato com o mundo.
Vigotsky lembra que a criança começa a perceber com profundidade as coisas não só pela visão, mas pela fala, quando ela “extrapola a estrutura natural do campo sensorial”. Esta “função sintetizadora da linguagem verbal é instrumental para que o indivíduo atinja formas mais complexas de percepção cognitiva”.(Vigotsky, L. S. apud www. Revista.cisc.org.Br/2008).

Desenvolvimento
É importante frisar que ao falarmos em comunicação estamos nos referindo a uma iniciativa de se propor vínculos com o outro, de interagir com o outro no sentido de mover alguém a ouvir, a prestar atenção às mensagens que colocamos no mundo.
As práticas apresentadas acima são utilizadas na prática educacional, só que com uma diferença o ouvinte pode responder e até questionar, pelo menos é o que se espera dessa relação, educador/educando. Que resgata a fala, já que esta propõe uma relação mais estreita com este público, as pessoas procuram a conversa, o diálogo, a interação. E estes detalhes surgem quando o educador não se prende a textos pré-produzidos. Voltamos à voz, ao diálogo, à elocução, aos vínculos. Nestes elementos é que está o diferencial.
É triste perceber que poucos profissionais não se dão conta da importância desse meio principalmente, aqueles que saem das faculdades, ainda sem a troca de experiências vinculadas pela voz.
Pergunte às igrejas, aos políticos e aos professores o que significa o poder da voz na comunicação, eles que são dependentes desse instrumento para passar suas mensagens são agentes ideais para deixar claro que bem utilizada, a voz é um instrumento essencial na comunicação e importante principalmente na educação. Essa alquimia de funções da voz pode ser vista como a arma dos doutrinadores eletrônicos que têm o dom da palavra ideológica. Mas, também, pode ser o prêmio daqueles que dedicam a vida profissional ao diálogo e se entregam ao encontro diário com o ouvinte.
O verdadeiro orador não comete o erro de só falar sem levar em conta o interesse do seu público, uma vez que estará lidando com pessoas cujo único ponto em comum seja apenas o assunto exposto por ele. Precisa ter consciência de que tão importante quanto as suas palavras é o destino delas e assim captar a atenção de sua platéia, estabelecendo com os ouvintes uma ligação, uma relação que permitirá que seu discurso surta bom efeito.

Objetivos
Objetivo geral
Realizar atividades com vistas a mostrar a importância da voz na comunicação.

Objetivos específicos
Trabalho com dinâmicas relacionadas à voz.
Atividades de exercícios para um bom uso da voz.

Referencial teórico
Mesmo com a invenção de Guttenberg, que desenvolveu a tipografia, os livros e as primeiras edições de jornais e revistas giravam nas mãos de nobres letrados (que não eram muitos) e do Clero. A letra e a voz, livro de Paul Zumthor, descreve muito bem esta história, apontando que a “literatura” medieval era estruturada para ser dita, falada. Eram textos ditos que lastreavam toda a comunicação social, promoviam os vínculos da cultura.
A situação começa a mudar com a Reforma Protestante e as grandes navegações. A necessidade de fazer com que as pessoas lessem a Bíblia estimulou a alfabetização da população e a intenção de registrar a história das viagens e os interesses econômicos de uma nova classe, os comerciantes vão fazer com que a escrita se fortaleça, surgindo assim, uma tendência a textolatria.
A Revolução Francesa e o Iluminismo são o clímax deste movimento de popularização da informação oficial. A burguesia, a classe média, assume definitivamente as rédeas da sociedade e exige ter acesso aos bens culturais que se disseminam pelo mundo. Estes novos ricos promovem, ainda, a Revolução Industrial e vão investir no aprimoramento dos meios de comunicação para divulgar os produtos que a indústria coloca no mercado. Os jornais e os periódicos se aprimoram ao passo em que há a evolução das aplicações da eletricidade e, com isso, vão surgir “novos” meios de comunicação. Entre eles está o rádio que, como temos conhecimento, veio se estabelecer como mídia de massa ao promover a disseminação de notícias e entretenimento por meio da voz, com a mesma importância mais tarde surge a televisão com sua magia de imagens, não podemos deixar de citar a internet, hoje um meio de comunicação que utiliza-se a escrita, imagens e áudio.

Metodologia
O presente trabalho será realizado em sala de aula, com apresentação expositiva, encenação e participação da turma na realização da dinâmica de exercícios para voz.

Verificação e Avaliação: o que pratica a escola?

Verificação ou Avaliação: o que pratica a escola?

Chalina Santana da Silva Nobre
6º período – bacharelado


A avaliação da aprendizagem escolar adquire seu sentindo na medida em que se articula com um projeto pedagógico e com seu conseqüente projeto de ensino.
No caso que nos interessa, a avaliação subsidia decisões a respeito da aprendizagem dos educandos, tendo em vista garantir a qualidade do resultado que estamos construindo. Assumindo que estamos trabalhando no contexto do projeto educativo, que prioriza o desenvolvimento dos educandos, crianças, jovens e adultos. A partir de um processo de assimilação ativa do legado cultural já produzido pela sociedade: a filosofia , a ciência, a arte, a literatura, os modos de ser e de viver.
Tendo por base a compreensão exposta neste texto, abordaremos a prática da aferição do aproveitamento escolar, utilizando como matriz de abordagem os conceitos de verificação e avaliação.
O esforço ao longo deste texto, é expor os elementos do movimento real na prática escolar, relativos ao tratamento dos resultados da aprendizagem dos alunos, tentando responder a seguinte pergunta: a configuração formada pelos dados da prática escolar, referentes aos resultados da aprendizagem dos educandos, define-se como verificação ou como avaliação?
Na prática da aferição são utilizados três procedimentos sucessivos; medida do aproveitamento escolar; transformação da medida em nota ou conceito; utilização dos resultados identificados.
Medida é uma forma de comparar grandezas, tomando uma como padrão e outra como objeto a ser medido, tendo como resultado a quantidade de vezes que a medida padrão cabe dentro do objeto medido. No caso dos resultados da aprendizagem, os professores utilizam como padrão de medida o “acerto” de questão. E a medida se dá com a contagem dos acertos do educando sobre o conteúdo. A atribuição de pontos às questões, e seus correspondentes acertos, não muda a qualidade da prática; ela continua sendo medida. Precária ou não, importa compreender que, na aferição da aprendizagem, a medida é um ato necessário e, assim, tem sido praticada na escola.
A transformação do estabelecimento de uma equivalência simples entre os acertos ou pontos obtidos pelo educando e um escala, previamente definida, de notas ou conceitos.
Se não há uma tabela oficial na escola, cada professor cria a sua.
Notas e conceitos, em princípio, expressam a qualidade que se atribui à aprendizagem do educando, medida sob forma de acertos ou pontos. A partir daí, basta fazer uma média simples ou ponderada, conforme a decisão, obtendo-se o que seria a média da aprendizagem do educando no bimestre ou semestre letiva.
A opção possível de utilização dos resultados da aprendizagem é a mais rara na escola, pois exige que estejamos, em nossa ação docente, polarizados pela aprendizagem seria o centro de todas as atividades do educador. Contudo, esta não tem sido a nossa conduta habitual de educadores escolares.




COMENTÁRIO DO TEXTO:



A verificação é ação docente mais habitual na escola, conforme as leituras que tenho feito e com o que tenho observado. Porém, não é o que se espera dos educadores que estão compromissados com o processo de aprendizagem do seu educando, que importa mais estabelecer um padrão mínimo de conhecimentos, habilidades e hábitos que o educando deverá adquirir, e não uma média mínima de notas, como ocorre hoje na prática escolar. O mínimo que se espera do educado é que esteja interessado em que o educando aprenda e se desenvolva, a prática da avaliação da aprendizagem, em seu sentido pleno, só se possível na medida em que se estiver efetivamente interessado na aprendizagem do educando.


Porto Velho
10/2008

sábado, 8 de novembro de 2008

O SABER DO SENSO COMUM OU CONHECIMENTO EMPÍRICO
¡1) Saber = deriva da língua latina = sapere = ter sabor, ter gosto para.
¡2) A função da memória e da associação:
¡a) Memória: ela registra as experiências vividas conforme a capacidade e a disposição estabelecida.

¡a.1) Elementos da Memória: 1º fixação das lembranças = tornar firme estável; 2º sua conservação = resguardar de danos; 3º revogação = anular; 4º o reconhecimento = admitir como legal e o 5º a localização = determinar o local de.
¡b) Associação: é a ligação automática das idéias. Aristóteles dizia que a associação se dava por contigüidade = o inverno evoca o frio; semelhança = o tapete verde evoca a campina e o contraste = o branco evoca o preto.

¡3) Crenças: significa conhecimento vulgar, isto é, opõe-se ao conhecimento com razão de causa.
¡4) Religiosidade Popular: as manifestações religiosas em que na sua expressão encontram-se misturados elementos pagãos e cristãos e o sagrado e o profano. Ex. pastor, benzedor, médium. E os lugares: igrejas, templos etc.
¡5) A Função da Tradição: a transmissão de modo vivo, de geração em geração de um conjunto de idéias, costumes, usos e sentimentos de um indivíduo e/ou de um grupo.

¡6) A Relação Sabedoria Popular & Ciência: os dois conhecimentos partem do princípio das idéias, mas, apenas a ciência tem o crivo da razão.
¡7)Conhecimento Empírico: é a escola de Epistemologia (na filosofia ou psicologia) que avança que todo o conhecimento é o resultado das nossas experiências (ver teoria da "Tábula Rasa" de John Locke). O empirismo é um aliado próximo do materialismo (filosófico) e do positivismo, sendo oposto ao racionalismo europeu continental ou intuicionismo (intuitionismo).

O SABER CIENTÍFICO
¡1) Conhecimento Científico:
a) Os assuntos devem ser bem caracterizados e delimitados;
b) Possua métodos próprios de investigação.
¡2) Características do Conhecimento Científico: trabalha com fenômenos regulares, em que as mesmas causas sucedem-se os mesmos efeitos entre fenômenos e grupos de fenômenos:
a) Lei: é a demonstração da relação necessária entre os fenômenos;

b) Teoria: é o produto da especialização global e sensata de um fato cujas hipóteses foram comprovadas numa análise interpretativa;
c) Generalidades ou Princípios: nas Ciências Humanas ou Sociais, os dados, os fatos ou fenômenos são variáveis.
¡3) Estrutura Metodológica da Atividade Científica:
a) Formulação do Problema;
b) Planejamento do Projeto de Pesquisa;
c) Coleta de Dados;

d) Análise Sistemática dos Fatos e Dados Coletados;
e) Conclusões, após reflexão intensa sobre os resultados obtidos na pesquisa.
¡4) Formulação de Hipóteses e Obtenção de Modelos:
a) Hipóteses: são fundamentais para a elaboração de uma Lei;
b) Raciocínio hipotético-dedutivo: é a forma que parte de uma noção geral ou de uma hipótese, onde se deduz conclusões;
c) Raciocínio indutivo: parte do exame de uma idéia ou de um fato particular conclui-se por uma idéia geral;

d) Raciocínio analógico: analogia é a relação de semelhanças, correspondência ou correlação existente entre duas ou mais coisas ou fatos, parte dos casos particulares para os de semelhanças;
e) Retrodução: é uma pesquisa feita a partir de uma anomalia (irregularidades, anormalidades) verificada numa teoria;
f) Modelo: é definido como aquilo que serve de padrão;
g) O Problema do acaso: um acontecimento isolado, ocorrido sem a vontade do sujeito;

h) A Falsa ciência: as pessoas podem errar por vários motivos, mas dois são extremamente importantes. Causas Lógicas: a)falta de atenção; b)dispersão; c)falta de memória. Causas Morais: a)vaidade; b)preguiça; c)interesse político; d)interesse pessoal;
i) O sentido do progresso: a ciência evolui quando as necessidades impostas pela realidade exigem explicações e soluções de questões práticas e teóricas. Karl Popper dizia “a ciência evolui em uma escala evolutiva”;

j) A Ciência e a Técnica: implica em experimentar, verificar como a atividade manual e técnica foi menosprezada pelos intelectuais em geral e pelos filósofos de modo particular; seria de extrema ousadia posicionar-se contrariamente a essas concepções;
k) A Ciência básica: nos permite compreender o mundo;
l) A Ciência Aplicada: em troca não existe sem a “pura”;
m) Filosofia Científica: sendo falsa, pode descarrilar a política científica.

O SABER FILOSÓFICO
¡Percebendo as explicações fundadas num saber de senso comum e procurar outras razões para justificar a convicção no que vê e sente, assim então, começará a filosofar.

quinta-feira, 6 de novembro de 2008


Reflexão Cristã

“Aquele que foge de Deus pela manhã, dificilmente o encontrará no restante do dia." Jhon Bunyan


Reflita verdadeiramente nessa frase...
Você tem buscado ao Senhor a cada amanhecer? Tem pedido a Ele que tome o controle sobre todo o seu dia?
Nesses últimos meses, o Senhor me despertou pra isto, tem feito toda a diferença nos meus dias. Experimente também!
Tire um tempo a cada manhã para dedicar ao Senhor, para tributar louvores a Ele e lhe pedir que cuide de você. Diga que precisa de Seus cuidados e direção em todo o seu dia. Pergunte como Ele quer que seja o seu dia, e o que quer que você faça.
Diga: “Senhor, dê-me sensibilidade ao Teu Espírito Santo, pois quero fazer a Tua vontade durante todo o meu dia. O Senhor tem a liberdade para dirigir minha vida. Eis-me aqui!”
E mais, peça ao Pai que isto se torne um hábito, e trabalhe para que isto aconteça. Mas não deixe que vire uma rotina, como uma mera obrigação ou simples egoísmo de acumular “pontos no céu”. Adquira um hábito saudável à tua alma!
Você vai ver que seus dias serão diferentes...Mais abençoados, proveitosos e lindos, e que principalmente, nos dias em que a correria não permitir o seu momento com o Pai, a tua própria alma te lembrará de buscá-lo e se inquietará até que isso aconteça, porque haverá um chamado maior, uma ligação maior entre você e o Senhor. Aí você saberá, na prática, o que é uma alma anelando a presença do Pai.

*Se precisar de ajuda, me procure. Terei prazer em ajudar.

Não perca mais tempo! Aprenda a viver, de fato, na dependência de quem tem todo o poder e sabedoria para dirigir seus passos e seu coração: Jesus Cristo.

Leia Salmos 5:3 e 143:8