segunda-feira, 15 de março de 2010

PESQUISA ÉTICA E CIDADANIA

FACULDADE DE CIENCIAS ADMINISTRATIVAS E TECNOLOGIA
FATEC-RO






ÉTICA E CIDADANIA




Acadêmica: Chalina Santana da Silva Nobre









Porto Velho
2009
BIOÉTICA
Bioética é o estudo transdisciplinar entre biologia, medicina, filosofia (ética) e direito (biodireito) que investiga as condições necessárias para uma administração responsável da vida humana, animal e responsabilidade ambiental. Considera, portanto, questões onde não existe consenso moral como a fertilização in vitro, o aborto, a clonagem, a eutanásia, os transgênicos e as pesquisas com células tronco, bem como a responsabilidade moral de cientistas em suas pesquisas e suas aplicações.
Fonte:http://pt.wikipedia.org/wiki/Bio%C3%A9tica
METAÉTICA
a) é o estudo dos aspectos lógicos de um discurso ou tratado moral. É o estudo do significado dos termos usados no discurso ético;
b) é o tipo de reflexão que analisa o discurso moral constituindo uma metalinguagem de caráter pretendidamente neutro ou não-normativo.
Mainetti J.A. Bioetica Sistematica. La Plata: Quirón, 1991:69.
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Fonte :http://www.ufrgs.br/bioetica/metaetic.htm

ÉTICA TELEOLÓGICA

Etica Teleologica defendida por autores com ARISTOTELES e uma Élica consequencialista isto significa que a boa ação se deve medir pelas consequencias. Ou seja, a fim da ação é o que determina todo o agir. E o fim último e mais importante é a felicidade. Todos os homens se devem reger por esta finalidade.

Fonte :http://filosoficamentefalando.blogs.sapo.pt/4024.html

O QUE É VIRTUDE?

A virtude é uma capacidade atada a origens transcedentais, em sua expressão conceptual genérica; ligada às propriedades do espiríto é essencial e se manifesta envolvida pelo amor, pela sabedoria , pela ação competente em exercer o respeito ao ser e a prática do bem, pela reflexão que mantém a energia humana em convivio com outras esferas mais abrangentes. LOPES, (p. 76).

ÉTICA DA VIRTUDE
A Ética da virtude ensina que o exercicio continuo de bons hábitos conduz à aquisição da virtude, mesmo que seja àrduo o caminho para conquistá-la. Da mesma forma, o atleta que almeja atingir recordes necessita treinar inumeras vezes, e por longo tempo, antes de alcançar seu intento. Ramos e Arruda (p.72)
A vitude ética diz respeito ao carater. Assim, a medida que cresce o hábito de praticar açoes boas, o caráter da pessoa torna-se mais enriquecido, e ela , mais virtuosa.


PAIDÉIA
Paideia , segundo Werner Jaeger, era o "processo de educação em sua forma verdadeira, a forma natural e genuinamente humana" na Grécia antiga.
Histórico
Inicialmente, a palavra paidéia (de paidos - criança) significava simplesmente "criação de meninos". Mas, como veremos, este significado inicial da palavra está muito longe do elevado sentido que mais tarde adquiriu.
O termo também significa a própria cultura construída a partir da educação. Era o ideal que os gregos cultivavam do mundo, para si e para sua juventude. Uma vez que o governo próprio era muito valorizado pelos gregos, a Paidéia combinava ethos (hábitos) que o fizessem ser digno e bom tanto como governado quanto como governante. O objetivo não era ensinar ofícios, mas sim treinar a liberdade e nobreza. Paidéia também pode ser encarada como o legado deixado de uma geração para outra na sociedade.
Um pedagogo - um escravo, na época - conduzia o jovem, com sua lanterna ilumina(dor)a, até aos centros ou assembléias, onde ocorriam as discussões que envolviam pensamentos críticos, criativos, resgates de cultura, valorização da experiência dos anciãos etc.
Supõe-se que, no processo sócio-histórico, esse mesmo pedagogo libertou-se, talvez de tanto dialogar nos acompanhamentos do jovem até as assembléias, tornando-se um personagem da paidéia, e seu consuma(dor).
Mas, se até então o objectivo fundamental da educação era a formação aristocrática do homem individual como Kalos agathos ("Belo e Bom"), a partir do século V a. C., exige-se algo mais da educação. Para além de formar o homem, a educação deve ainda formar o cidadão. A antiga educação, baseada na ginástica, na música e na gramática deixa de ser suficiente.
É então que o ideal educativo grego aparece como paidéia, formação geral que tem por tarefa construir o homem como homem e como cidadão. Platão define paidéia da seguinte forma "(...) a essência de toda a verdadeira educação ou paidéia é a que dá ao homem o desejo e a ânsia de se tornar um cidadão perfeito e o ensina a mandar e a obedecer, tendo a justiça como fundamento" (cit. in Jaeger, 1995: 147)
Do significado original da palavra paidéia como criação de meninos, o conceito alarga-se para, no século IV a.C., adquirir a forma cristalizada e definitiva com que foi consagrado como ideal educativo da Grécia clássica.
Como diz Jaeger (1995), os gregos deram o nome de paidéia a "todas as formas e criações espirituais e ao tesouro completo da sua tradição, tal como nós o designamos por Bildung ou pela palavra latina, cultura." Daí que, para traduzir o termo paidéia "não se possa evitar o emprego de expressões modernas como civilização, tradição, literatura, ou educação; nenhuma delas coincidindo, porém, com o que os gregos entendiam por paidéia. Cada um daqueles termos se limita a exprimir um aspecto daquele conceito global. Para abranger o campo total do conceito grego, teríamos de empregá-los todos de uma só vez." (Jaeger, 1995: 1).
Na sua abrangência, o conceito de paideia não designa unicamente a técnica própria para, desde cedo, preparar a criança para a vida adulta. A ampliação do conceito fez com que ele passasse também a designar o resultado do processo educativo que se prolonga por toda vida, muito para além dos anos escolares.
A paidéia, vem por isso a significar "cultura entendida no sentido perfectivo que a palavra tem hoje entre nós: o estado de um espírito plenamente desenvolvido, tendo desabrochado todas as suas virtualidades, o do homem tornado verdadeiramente homem" (Marrou, 1966: 158).
Paidéia na atualidade
Mortimer Adler - um filósofo norte-americano - tenta, com sua produção científica, resgatar a paidéia hoje, na nossa contemporaneidade. Ele destaca a importância de ler, estudar e apreender as idéias dos grandes pensadores, e a vida toda, lutou por isso.
Fonte: rigem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Kalokagathia
O grego diz, à letra, Kalon te Kagathon, «belo e bom». O Kalos Kagathos era, para os Atenienses dos fins da época arcaica, o jovem que recebera uma educação completa e equilibrada, concretização de um ideal de excelência que pretendia aliar, numa só palavra, a beleza física e moral: a Kalokagathia (perfeição).
CONCEITO DE BEM E MAL
Bem – Designa, em geral, o acordo entre o que uma coisa é com o que ela deve ser. É a atualização das virtualidades inscritas na natureza do ser. Relaciona-se com perfeito e com perfectibilidade. Segundo o Espiritismo, tudo o que está de acordo com a lei de Deus.
Mal – Para a moral, é o contrário de bem. Aceita-se, também, como mal, tudo o que constitui obstáculo ou contradição à perfeição que o homem é capaz de conceber, e, muitas vezes, de desejar. Divide-se em: mal metafísico (imperfeição); mal físico (sofrimento); mal moral ("pecado"). Segundo o Espiritismo, tudo o que não está de acordo com a lei de Deus.
ÉTICA RAZÃO OU EMOÇÃO
Por muito tempo, as emoções foram negligenciadas pela ética. Uma das razões desta negligência é a influência que o pensamento de Kant desempenhou na filosofia prática e continua desempenhando até os nossos dias. Uma ação moralmente boa ensinou Kant, é uma ação racional. Mais exatamente, ela é uma ação realizada simplesmente porque deve ser realizada, enquanto um ato que executamos para satisfazer algum prazer se baseia numa inclinação, portanto não tem qualidade ética.
Por conseguinte, a maior parte da pesquisa no âmbito da ética evitou tocar no tema dos sentimentos.
Thomas Kesselring
http://www.ihu.unisinos.br/uploads/publicacoes/edicoes/1158329200.74pdf.pdf

A Norma Jurídica E A Norma Moral
Entre o direito e a moral existe muita semelhança: daí a dificuldade de se indicar o caráter diferencial do fenômeno jurídico do fenômeno moral. Sendo que a moral é unilateral, no sentido de que a observação de seus preceitos não é exigível de ninguém, a não ser pela própria consciência, enquanto o direito é bilateral e imperativo, porque o comportamento de um é exigido por outro. A moral indica um comportamento obrigatório em relação a outrem, mas não confere ao destinatário de beneficio, ou da ação o poder de exigir o cumprimento deste dever, enquanto no direito o inadimplente pode ser constrangido pelo titular a observar a regra jurídica.
Desta forma o direito, parte da exteriorização da vontade (fase da execução, ou do inicio da execução da vontade, para os motivos, enquanto a moral vai dos motivos à conduta. No direito é necessário haver uma realização objetiva da vontade, ao menos um inicio de execução, sem desconhecer todavia os motivos, enquanto a moral preocupa-se mais com os motivos, com a resolução, podendo inexistir a execução da vontade. A exigibilidade do dever jurídico em contraposição à liberdade do cumprimento do dever moral, constitui nota diferenciada do fenômeno jurídico ético.
http://www.artigonal.com/direito-artigos/notas-sobre-a-norma-juridica-e-a-norma-moral-722118.html.









REFERENCIAS BIBLIOGRAFICAS

ARRUDA Maria Cecilia Coutinho de, Maria do Carmo Witaker, José Maria Rodriguez Ramos fundamentos de ética empresarial e econômica/– 2 ed. – São Paulo: Atlas, 2003.
LOPES, Antonio de Sá/ Etica Profissional – 5 ed. – São Paulo: Atlas, 2004.

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