sexta-feira, 10 de abril de 2009

Necessidade e Importância do planejamento em Orientação Educacional


Há uma imagem negativa sem subsídios da função do Orientador Educacional e situações advindas reforçam a exigência de planejamento para reforçar as propriedades reais desta função vamos destacar algumas.
Atendimento a situações de emergência, controle de disciplina, etc. são atendimentos improvisados sem compromisso político com a transformação da escola que contribuem nesse aspecto. Que pode estar acobertando acomodação de outros profissionais da escola que delegam exclusivamente para o orientador educacional parte de suas responsabilidades.
O plano de Orientação Educacional deve anteceder a situações desnecessariamente desgastantes geradas pela falta de conhecimento do significado da função por alunos, pais, professores e equipe administrativa e criam expectativas inadequadas que fatalmente resultam negativamente quando não se orientam por uma ação organizada.
Parecendo muitas vezes para alguns que o trabalho do orientador é irrelevante e inconsistente, opinião essa associada aos fatores anteriormente citados, respaldada pela pratica errônea de alguns orientadores, outras vezes injusta porque não está demonstrada clara e objetivamente no trabalho da escola.
Porém essas distorções podem ser gradativamente corrigidas e eliminadas com a efetivação das propostas do planejamento.
Entendendo-se que a produção de planos e projetos por si, não podem solucionar situações conflitantes, uma vez que é a ação prática que transforma a realidade e a constrói, mas objetivamente estabelecem a imagem de uma condição desejada e das ações necessárias para construí-las, as quais, caso não sejam colocadas em prática, de nada adiantam.
No entanto conflitos naturais são muito grandes e demandam perseverança, competência e vontade de superá-los que exige a atitude de ter um planejamento que ajudará o orientador a construir e estabelecer a relevância do seu trabalho, garantindo as peculiaridades da prática da Orientação Educacional demonstrando a importância e relevância da Orientação Educacional para o desenvolvimento da prática pedagógica da escola como um todo no seu ambiente de trabalho.
Esses aspectos devem, no entanto ser considerados em uma ação dialética para contribuir efetivamente na superação de condições limitadas em vez de negá-las, ou contrapô-las.
Existem atribuições que contribuem para um planejamento bem organizado que devem ser consideradas como por exemplo, definir meta do trabalho e ordenar finalidades aos objetivos amplos e os específicos, ordenar também as ações a serem iniciadas, estabelecer articulação e integração com todos no ambiente de trabalho, deixar claro o desenvolvimento das ações quanto as responsabilidades de cada um, não permitir omissão dos outros profissionais da escola, racionalizar a distribuição e o uso de tempo, energia e recursos, etc.
É evidente a significação desse processo e complexo o trabalho do orientador voltado para o alargamento dos horizontes sócio-culturais de sua clientela.
Contudo isso, ainda existe resistência de alguns orientadores assim como outros profissionais da área social, que usam uma série de argumentos para justificar sua negativa de planejar.
O próprio fator de resistência indica a necessidade do processo do planejamento no esforço de identificação dessa problemática e dos fatores à ela relacionados analisando e tomando decisões para vencer a resistência.
Conseqüentemente a falta de planejamento para orientar uma ação, ou agir sem os cuidados de análise objetiva e globalizante, torna essa ação imprecisa, inconsistente, incoerente e até mesmo modesta. Resumindo gera fatores que contribuem com a errônea imagem da função do orientador educacional como foi comentado no início deste texto.

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